Nostalgia...
Ah como era bom caminhar naquela praça!
Onde os pés descalços tocavam a verde grama,
Onde a brisa balançava-me os cabelos,
Onde as crianças cantavam canções sem melodia,
Os cães corriam sem saber se haveria um amanhã...
Os casais se beijavam sem se importar se era noite ou dia...
Minh'alma só deseja voltar à pureza daqueles tempos...
Quando as árvores eram o mais simples refúgio,
Ou quando o canto dos pássaros era a minha maior preocupação...
Vida anda,
O tempo não se importa...
Não volta.
O tempo nem sequer ralenta,
Segue em marcha firme e lenta,
Constante.
Deve-se olhar pra frente,
Só retornando ao passado de vez em quando,
Dentro da gente,
Não se importando com o passar dos anos...
Vivendo o presente...
Tocando em frente.
Muito bom, existe um saudosismo e um lirismo que nos remete ao passado e as coisas que ficam de certa forma imortalizadas em nós, mas logo vejo que o texto não se prende ao melancolismo pelo passado perdido, o que causa um impacto de sentido na poesia e a faz lírica mas racional diante da vida. Excelente poema, vejo que continuas de modo pleno bem inspirado,
ReplyDeleteum cordial abraço.