Eu tive a benção da verdade jogada na cara.
Verdade crua e despida,
mesmo quando retorcida,
livre de flores e vestimentas baratas.
Verdade lançada como um tapa.
ou como uma forma ingrata,
das vaidades ignorar.
Eu tive o prazer da verdade gritada na noite.
Verdade sangrada de açoite,
que corta o lombo ferido,
mas deixa o ser comovido
tornando cego o orgulho,
calando todo o barulho,
que a mentira teima em urrar.
Eu tive a paz da verdade que vem de mansinho.
Ela vem feito um carinho,
sussurrada no ouvido,
como a gota do orvalho
na folha escorrida.
Verdade cuspida,
Faz minh'alma se derramar.
na folha escorrida.
Verdade cuspida,
Faz minh'alma se derramar.
Um dia acreditei na benção... me convenceram a enganar.
ReplyDeleteNo fundo ainda tenho minhas verdades... que ninguém quer encarar.