Não seja profundo
Seja superficial.
Olhe somente as roupas, as unhas o fundo,
Dê um olhar bem geral.
Não analise por mais de um minuto,
não entenda - Suponha!
Julgue todos em conjunto.
Critique baseado nas aparências,
Não sinta vergonha.
O meu caminho eu mesmo traço.
Dos outros já espero o fracasso.
Não consigo sentir a essência,
Só vejo a tinta e a casca.
Afinal, pra que conhecer tanta demência,
se em todos so vejo desgraça?
Dos livros que nunca leio,
tiro conclusões apressadas.
Vejo uma linha e creio,
que a lição foi guardada.
Ironia é o meu forte.
Beleza e graça não me seduzem.
Tais bobagens não assimilo.
Vejo o nascer do sol e o anulo.
Mas poderia a borboleta ser bela,
Sem passar pelo casulo?
Eu sempre evito o sofrer.
Dos outros não me aproximo.
É o meu jeito de ser,
Não tenho nenhum amigo.
Assim estou muito bem.
Quero nada entender.
Perto de mim ninguem chega ,
Pois evito o sofrer.
Nada nesse mundo me anima,
pois a muito deixei de viver.
Neste blog eu pretendo compartilhar poemas, textos, composicoes musicais e fotografias de minha autoria ou nao.
Wednesday, December 29, 2010
Thursday, December 23, 2010
Quando amigos se vão...
E então,
Deixam-nos.
Fica o silêncio.
Sos.
Vao-se os nós que fazem da gente "nós" ao invés de eu, mim e tu.
Eles se vão. Sinto um aperto no coração.
A lágrima teimosa volta pra dentro do peito,
pra depois se fazer em cachoeiras de saudade.
Dói.
Dói pelo fato de não se poder abraçar.
Pelo menos fisicamente.
Almas unidas pelo mesmo sentimento de Amor fraterno.
Laços ungidos pelo Pai Eterno,
que unem tudo numa semente.
Germina e brota criando fontes infindas de sentimentos sinceros.
Amores simples e belos,
que não desvanecem com a distancia.
Pois mesmo as longínquas extintas estrelas
deixam luminosos rastros por milhoes de anos.
Deixam-nos.
Fica o silêncio.
Sos.
Vao-se os nós que fazem da gente "nós" ao invés de eu, mim e tu.
Eles se vão. Sinto um aperto no coração.
A lágrima teimosa volta pra dentro do peito,
pra depois se fazer em cachoeiras de saudade.
Dói.
Dói pelo fato de não se poder abraçar.
Pelo menos fisicamente.
Almas unidas pelo mesmo sentimento de Amor fraterno.
Laços ungidos pelo Pai Eterno,
que unem tudo numa semente.
Germina e brota criando fontes infindas de sentimentos sinceros.
Amores simples e belos,
que não desvanecem com a distancia.
Pois mesmo as longínquas extintas estrelas
deixam luminosos rastros por milhoes de anos.
Monday, November 15, 2010
Dover Beach
Dover beach
Matthew Arnold (1822-1888)
The sea is calm tonight.
The tide is full, the moon lies fair
Upon the straits; on the French coast the light
Gleams and is gone; the cliffs of England stand,
Glimmering and vast, out in the tranquil bay.
Come to the window, sweet is the night-air!
Only, from the long line of spray
Where the sea meets the moon-blanch'd land,
Listen! you hear the grating roar
Of pebbles which the waves draw back, and fling,
At their return, up the high strand,
Begin, and cease, and then again begin,
With tremulous cadence slow, and bring
The eternal note of sadness in.
Sophocles long ago
Heard it on the Agean, and it brought
Into his mind the turbid ebb and flow
Of human misery; we
Find also in the sound a thought,
Hearing it by this distant northern sea.
The Sea of Faith
Was once, too, at the full, and round earth's shore
Lay like the folds of a bright girdle furl'd.
But now I only hear
Its melancholy, long, withdrawing roar,
Retreating, to the breath
Of the night wind, down the vast edges drear
And naked shingles of the world.
Ah, love, let us be true
To one another! for the world, which seems
To lie before us like a land of dreams,
So various, so beautiful, so new,
Hath really neither joy, nor love, nor light,
Nor certitude, nor peace, nor help for pain;
And we are here as on a darkling plain
Swept with confused alarms of struggle and flight,
Where ignorant armies clash by night.
1867
Matthew Arnold (1822-1888)
The sea is calm tonight.
The tide is full, the moon lies fair
Upon the straits; on the French coast the light
Gleams and is gone; the cliffs of England stand,
Glimmering and vast, out in the tranquil bay.
Come to the window, sweet is the night-air!
Only, from the long line of spray
Where the sea meets the moon-blanch'd land,
Listen! you hear the grating roar
Of pebbles which the waves draw back, and fling,
At their return, up the high strand,
Begin, and cease, and then again begin,
With tremulous cadence slow, and bring
The eternal note of sadness in.
Sophocles long ago
Heard it on the Agean, and it brought
Into his mind the turbid ebb and flow
Of human misery; we
Find also in the sound a thought,
Hearing it by this distant northern sea.
The Sea of Faith
Was once, too, at the full, and round earth's shore
Lay like the folds of a bright girdle furl'd.
But now I only hear
Its melancholy, long, withdrawing roar,
Retreating, to the breath
Of the night wind, down the vast edges drear
And naked shingles of the world.
Ah, love, let us be true
To one another! for the world, which seems
To lie before us like a land of dreams,
So various, so beautiful, so new,
Hath really neither joy, nor love, nor light,
Nor certitude, nor peace, nor help for pain;
And we are here as on a darkling plain
Swept with confused alarms of struggle and flight,
Where ignorant armies clash by night.
1867
Sunday, November 7, 2010
Tuesday, October 26, 2010
fotos...
Saturday, September 25, 2010
Melancholic Serenade
Your face, I want to see
My beloved, return to life.
My love, come back to live.
My tears are dry.
I already cried my pain.
I was so sad,
When I met you.
Our love changed everything.
Your presence,
Your body,
All life that you gave to me!
Now, I don't know
how to cheer me up.
Without you, everything is empty
My soul is like a wind,
Suspiring for you.
Go, to another world.
Never forget your beloved
In my heart,
You repose…
Eternal Love,
Rest in peace…
Friday, September 24, 2010
Serenata Melancolica
Vem meu querido!
Tua face quero ver.
Meu amado,
Volte a vida.
Amor, volte a viver.
O meu pranto ja secou
Jo chorei a minha dor.
Eu era tao triste
Quando te encontrei
O amor, tudo modificou.
A tua presenca,
teu corpo,
A vida que me deu!
Agora, nao sei mais como
me alegrar.
Sem ti, tudo é saudade.
Meu ser é como o vento.
A suspirar por ti.
Vai pra outro mundo.
Nao te esquecas da tua bela.
Em meu peito,
Tu repousas...
Eterno amor
Va em paz...
Joao Paulo Machado 04/01/2009
Joao Paulo Machado 04/01/2009
Sunday, September 19, 2010
Impressionismo
O Mar de Maria,
A Mata de Matilde,
A Mão de Moisés,
A Maçã do Adão.
A Maçã do Adão.
Cada som, cada voz, cada cada,
em cada imagem na mente criada
A sombra da imensidão.
Em cada revés,
em cada indeciso acerto
uma mostra de quem tu és.
Nossas escolhas são centelhas... fagulhas...
Frágeis como uma taça de cristal.
Camelos no fundo de Agulhas,
Mostram a nossa fraca vontade
e o nosso mundo irreal.
No Beco de Marina,
Na Esquina de Cristina
ou na cama de Amelia,
aventureiros da infinda puberdade,
viajam perdidamente
pelo Sertão da Saudade
Uns pela nostalgia do fim da tarde,
outros pelo torpor da Madrugada,
Tentamos com faca cega
Esculpir nossas almas.
Joao Paulo Machado
Foto by Wolney Scharwz
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